Edições Antigas >> Edição n° 9 >> O Passarinho

Talvez nem percebamos, ao final de um dia inteiro de trabalho, o quanto somos responsáveis por nos sentirmos insatisfeitos, tristes ou rancorosos, magoados...

Recordamos os tempos idos e refletimos, chegando a estranha conclusão que, aparentemente a cada dia que passa, a vida se torna menos interessante e mais estressante!.

Tempos modernos!!! Ouvimos o jargão a todo o momento: "Este é o preço dos tempos modernos!!!" Mas devemos questionar: Será mesmo?

Sem receio da alienação, podemos optar! - e esta é a palavra chave de todo o dia.

Um exemplo simples e prático: podemos optar por assistir ou não ao noticiário na hora do jantar se soubermos que as notícias do cotidiano violento estarão sendo ingeridas por nossos olhos atingindo nossas emoções, assim como o alimento chegará até nossas entranhas... alimentando nosso corpo.

Podemos optar por livros, por filmes, músicas ou silêncio, por esta ou aquela novela - ou por nenhuma! por amizades, por inimizades... por intrigas ou pela paz. Podemos optar em sair mais cedo de casa e evitar o trânsito..., por dar passagem ao pedestre nos dias de chuva, e nos dias de sol também!

Podemos optar pelo que nos será mais precioso na vida, e assim defender nossa opção por convicção e não por conveniência!

Existe uma lei na vida, acessível à todos que buscam o crescimento:

"Para vivermos plenamente, precisamos aprender a usar as coisas e amar as pessoas... e nunca amar as coisas e usar as pessoas!"

Faça sua opção hoje, faça sua opção a todo o instante, escolha o melhor caminho, escolha não prejudicar o próximo caso não possa ajudá-lo..., escolha sorrir para o espelho e desejar à você mesmo um bom dia! Escolha não esperar dos outros aquilo que você mesmo pode fazer por si.

Lembre-se de ser humano por opção e não simplesmente por herança genética.

Para refletir mais você pode :

Assistir ao filme "O Santo", com Edie Murphy
Ler o "Livro Tibetano do Viver e do Morrer" de Sogyal Rinpoche
Sorrir mais, falar menos, ouvir mais, criticar menos...

Rosana Curilov