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Dificilmente valorizamos nossas conquistas, nem as grandes e ainda menos as pequenas. Muitas vezes isso não é feito porque não as reconhecemos, não vemos o que deve ser valorizado. Pode ser que aconteça assim por não prestarmos atenção suficiente ao que queremos, por não querermos parecer orgulhosos ou pedantes, por acharmos que nossas vitórias não são tão importantes assim ou porque nosso sistema de valores está deslocado, fazendo parecer que a “grama do vizinho é sempre mais verde”. Como resultado perdemos a oportunidade de fortalecer a auto-estima, de construir a consciência e de nos alegrarmos. Quando comemoramos a realização de uma meta, nos sentimos capazes e felizes e com isso podemos validar também os progressos alheios. Abrimos também espaço para os demais celebrarem suas realizações conosco.

A validação não deve ser um exercício de engrandecimento do ego nem uma competição com o próximo. Deve ser vista como um processo que assegura o crescimento da consciência e encarada não com vaidade, mas com equilíbrio. Ao nos validarmos não devemos nos permitir depreciar o outro, nem nos sentirmos melhores que eles, mas sim melhores do que éramos.