Edições Antigas >> Edição n° 10 >> O Passarinho

Falar sobre auto estima ou amor próprio ou algo assim que tenha levado multidões a terapeutas e outras ajudas diversas, parece trabalho para Hércules mas eu vou me colocar mais próximo do trabalho das formigas. Sem preconceitos com o tamanho delas mas com respeito pela perseverança e observância com que vivem (ou trabalham...).

Toda manifestação de Vida, seja humana, formigas, grama, o que quer que seja, tem um inegável ímpeto pela Vida. É natural para a grama crescer, mesmo que passados séculos em um jardim inglês elas nunca tenham atingido o tamanho que sua aptidão permitiria (os jardineiros ingleses nunca faltam ao trabalho!). Pois bem, a grama continua crescendo apesar disso. Sua essência e natureza são para o crescimento. Na mobilização dos animais em seu instinto pela sobrevivência, nos corpos para buscar a cura para um ferimento, no instinto da dor que nos avisa do risco que corremos em função de algum mal presente em nosso organismo.
Enfim, são infindáveis as dicas que recebemos sobre a força que nos impele a Vida.