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Que se não há emprego para todos por inúmeras razões, reconheçamos que temos responsabilidade sobre cada uma delas, direta ou indiretamente, pessoalmente ou como membro do sistema, consciente ou inconscientemente.

Assumamos que a faculdade quem escolheu fomos nós. E que o professor nos deu nota baixa porque os padrões dele eram outros e mesmo que parecesse pessoal, ele não seria culpado porque as pessoas não agem pessoalmente.

Percebamos que os amigos têm suas próprias vidas e que nossa necessidade da presença deles pode acontecer em um momento em que eles não estão disponíveis, e que sempre podemos fazer novos amigos.

E agora, podemos ficar chocados, mas até o corpo que temos com o metabolismo que não nos satisfaz fomos nós quem escolhemos.
E aquele namorado que não diz “eu te amo” pode ter dificuldade de expressar o que sente ou não nos ama mesmo e o melhor é trocar de namorado.

Que o estado de violência da sociedade tem bases no modelo de grandes cidades, na superpopulação, na diferença de renda, na idéia de sucesso baseado em riqueza que a mídia propaga e que aceitamos e estamos imersos.