Edições Antigas >> Edição n° 5 >> Matérias >> Alternativas - Transcomunicação Instrumental (TCI)

A Transcomunicação Instrumental (TCI) significa toda comunicação feita entre o nosso plano e outros níveis de existência, por meios técnicos.

Atualmente essas comunicações ocorrem através de rádio, tevê, gravador, secretária eletrônica, fax, telefone, computador, e recentemente por tevê-fone (aparelho, onde o ser aparece no monitor de tevê e fala simultâneamente pelo telefone). Por estes meios, é possível se documentar as experiências, possibilitando as pesquisas, e fazendo com que as provas sejam irrefutáveis.

Os contatos não dependem de fé, não se restringem a grupos isolados, pois têm cunho eminentemente científico. Qualquer pessoa, de qualquer religião, poderá manter contato com seus falecidos e verificar essa realidade.

A divulgação da TCI se faz de pouco tempo para cá, mas o que sabemos pela História, é que já se passaram 100 anos, desde que alguém, pensou pela primeira vez contatar o Plano Espiritual. O que se tem de mais remoto sobre a TCI, é sobre dois pesquisadores do século passado que trabalharam juntos: Thomas Edson (americano) e padre Roberto Landell de Moura, brasileiro, que era também inventor. Na vasta literatura sobre Edson, existe referência de que ele chegou a criar um aparelho, que o colocava em contato com os mortos, mas, seus biógrafos, não deram informações sobre os resultados.

Doutor Landell de Moura, dentre outros inventos, inventou o rádio (pois em 1893 em sua primeira apresentação pública contatou com sucesso um receptor a uma distância de 8km, enquanto Marconi só em 1895 noticiou seus experimentos, com uma distância de 400 metros) com suas afirmações, já vislumbrava as possibilidades da TCI. "Dai-me um movimento vibratório tão extenso quanto a distância que nos separa deste e de outros mundos, que giram sobre nossas cabeças ou sob nossos pés... e eu farei chegar minha voz até lá". Hoje, o doutor Landell de Moura, figura importantíssima para nós , coordena o Departamento de Brasileiros e Portugueses da Estação "do lado de lá."

Passados 100 anos, muitos continuaram com as pesquisas, dentre os mais antigos, alguns nomes de brasileiros como Augusto de Oliveira Cambraia, Oscar D'Argonel, Coelho Neto, Próspero Lapagesse e Cornélio Pires, que celebrizou-se pela frase: "Imagine o que dirão, como eu digo, que dentro de pouco tempo veremos, num aparelho provido de tela, os nossos entes queridos e com eles conversaremos. Quem viver... verá." (1943).

Desde 1960, vários pesquisadores plantaram as sementes, que só nesta década começam a germinar. Dentre outros nomes importantes, fora do Brasil, temos o do Dr. Konstantin Raudive (1972) um dos pioneiros da TCI na Europa, após sua morte, continua trabalhando como transcomunicador na estação Rio do Tempo. Quando aqui na Terra o Dr. Raudive, filósofo e psicólogo letão, deixou arquivado 72.000 palavras e frases, de contatos feitos por ele.

Em 1992 o Brasil sediou o 1º Congresso Internacional de TCI, onde tivemos a presença de participantes de vários países que também fazem suas pesquisas.

Em setembro de 1995, reuniram-se na Inglaterra, representantes de quase vinte países, para debater a união dos transcomunicadores. A decisão dos que coordenam a TCI do "lado de lá", foi de que todos na TCI, " do lado de cá", possuem a mesma responsabilidade e a mesma importância, tal como no "lado de lá".

No Brasil, temos a ANT, Associação Nacional dos Transcomunicadores, no exterior a INT.

Na Transcomunicação, os seres que se comunicam através de aparelhos, informam que eles constróem pontes, na direção da casa do comunicador. Isso quer dizer que eles detêm tecnologia para passar informações através de canais, que seriam os mini-buracos negros e mini-buracos brancos da espuma quântica. Mas, o que os Comunicantes dizem, é que, o que os auxilia a completar essa ponte do nosso lado, é o Campo de Contato, gerado por sua vez, pelo pensamento mandado a Eles. É importante saber, que abrimos a ponte do nosso lado através de nossa vontade em nos comunicarmos.

Os locais das transmissões "de lá", são fendas no nosso Espaço- Tempo, e essas fendas existem às centenas, algumas das quais se tornaram conhecidas. Um astrônomo e estudioso desses fenômenos enumerou 12 pontos terrestres situados no paralelo 27, simétricos, como "buracos dimensionais", ou chamados "rasgos magnéticos na cortina do tempo".

O Papa, enviou do Vaticano alguns padres cientistas, para constatar a veracidade dos contatos recebidos, e após alguns dias examinando os equipamentos, partiram, levando ao Papa a conclusão: o fenômeno da TCI é uma realidade.

"Pela primeira vez, em 8.000 anos de História registrada, agora pode ser afirmado com certeza que, nossa mente, memória, personalidade e alma sobreviverão à morte do corpo físico." (George Meek)

O Homem, através da tecnologia, cujos recursos são cada vez mais sofisticados, irá de encontro a realidade do espírito, e comprovará que somos seres imortais. O contato com parentes e amigos falecidos, já começa a fazer parte do nosso dia -a -dia, a nossa fé, já não será mais infundada.

A facilidade das comunicações globais e a própria evolução do Homem, irão fazer com que não pensemos mais que somos seres pequenos, mas seres que reconhecem a sua jornada evolutiva, tendo uma visão de fatos concretos, que ele próprio terá a oportunidade de vivenciar.

Nesse contexto, a Transcomunicação cumprirá o papel de disseminar conceitos que apontam para a realidade do Espírito, devendo as Ciências serem reavaliadas.

No nível pessoal, teremos que ter consciência que somos responsáveis por tudo o que plantamos aqui, de bom e de ruim.

É premente que pratiquemos o bem, pois estes conceitos disseminados em larga escala, tornarão o Homem mais responsável para com seu destino, para com os animais, para com a Natureza, enfim, para com toda a Humanidade.

Rosa Alves de Faria Almeida
in memoriam